O tecido mucoso é um tipo de tecido conjuntivo, é o principal componente do cordão umbilical, também referido como Geleia de Wharton.
É um tecido de consistência gelatinosa devido à predominância de matriz extracelular fundamental (ou substância fundamental), pode também ser observado no desenvolvimento temporário dos tecidos de suporte.
A substância fundamental é constituída especialmente por ácido hialurónico e proteoglicanos, o que lhe confere a consistência gelatinosa. Este tecido encontra-se no cordão umbilical, circundado os seus vasos e na polpa dentária jovem.
O tecido mucoso é constituído por fibroblastos, com prolongamentos longos que se comunicam com as células adjacentes, células mesenquimatosas e macrófagos, encontram-se distribuídos irregularmente. As fibrilhas finas agregam-se em feixes formando as fibras de colagénio.
Essas células constituem uma rede interconectada de colagénio que forma canais e espaços perivasculares, permitindo o fluxo sanguíneo adequado ao feto em casos de compressão do cordão umbilical durante a gravidez ou o parto.
À medida que o embrião se desenvolve, a matriz intercelular do mesênquima torna-se mais espessa, formando uma geleia mucosa que contém fibras finas.
Neste período, observa-se o aparecimento de retículo endoplasmático granuloso e ribossomas livres dentro das células mesenquimais, indicando a produção ativa de proteínas. Concentrações de células na camada subepitelial da geleia e nas proximidades dos grandes vasos do cordão umbilical, geralmente estas são fusiformes e alongadas.
Então, resumindo: